quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Jogo de questões sobre Mafra (Inglês)



Tourism, leisure and handicraft in “Zona Oeste”

1. What is at the entrance of the convent? It carried the queen?.


2. Cilmb the stairs.What is in the first landing wich served to bring gold from Brazil?

All the chandeliers are of bronze.

3. How many bells do the towers have?

Inside the royal chambers, the feet of the chairs are shaped as eagle claws holding a ball.

The hunting trophies room is full of deer horns and the chairs are made of the same horns and of deer skin.

4. What is the shape of the library?

Solutions


Tapada (game park) de Mafra

1. What animals did you see there?

2. What can one do in “Tapada de Mafra”?

Solutions

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mafra


Como Chegar



A auto-estrada A8, que liga Lisboa a Torres Vedras, serve este concelho vindo do lado norte.
As EN8, EN9, EN116 e EN247, servem todo o Concelho de Mafra e liga-o aos concelhos de Torres Vedras, Sintra, Loures, Sobral de Monte Agraço e Lisboa.

Mafra
Mapa administrativo do Município


Esta vila pertence ao distrito de Lisboa. Fica situada na rota do oeste, fazendo a junção à Estremadura e por outro lado, a ligação a Lisboa, Sintra e Cascais. O município com a área de quase 300 km2 é constituído por 17 freguesias; Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Exara do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, S. Miguel de Alcainça, Santo Estevão das Galés, Santo Isidoro, Sobral da Abelheira, Venda do Pinheiro e Vila Franca do Rosário. Este município tem cerca 66.453 habitantes (2006), sendo que a maior população habitacional, residem nas vilas de Mafra, Ericeira e Malveira.
O feriado deste concelho é comemorado na Quinta-Feira de Ascensão (não tem data fixa).



História

Mafra é conhecido pelo famoso Palácio Convento.


Este município tem uma história que remonta ao tempo neolítico. Entre outros povos, existem vestígios arqueológicos dos tempos dos romanos e também da época dolménica, as antas que existem da Azueira são a prova da presença destes povos nesta região.

O Município é famoso pelo Palácio Nacional de Mafra, mais conhecido por “Convento de Mafra.”O monumento foi mandado construir por D. João V para cumprimento de uma promessa que o rei fez, para que a rainha Dona Maria de Áustria lhe desse um herdeiro. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara deu a origem ao cumprimento da promessa. As obras iniciaram-se em 1717 e em 22 de Outubro 1730, no dia em que o rei D. João V completou 41 anos, fez-se a inauguração da Basílica.
Daqui partiu para o exílio o último rei Português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910.


Paisagens/ Praias

Entre o azul do mar e o verde dos campos, fica a vila da Ericeira com umas das mais belas praias de Portugal, entre outras, a praia do Barril, a Praia da Escada e Praia da Baleia não menos importantes.

Praia da Baleia





Monumento

É considerado o mais importante monumento barroco Português com uma área de 40mil m2, 880 salas, 300 celas “onde os franciscanos se recolhiam para se libertarem do pecado”, 4500 portas e janelas, nas quais 363 se encontram na fachada, sendo algumas simuladas. O monumento tem ainda dois torreões a ladeá-lo, onde se encontram os 92 sinos que nos presenteiam com o seu som inconfundível
As janelas do palácio



Torreão



Átrio da basílica

O Átrio da Basílica é decorado com as esculturas da Escola de Mafra, criada por D. José I em 1754. Foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti.



Depois de sair do Palácio, suba a escadaria central do Convento e visite a Basílica, onde se encontra a melhor colecção de estátuas italianas existentes em Portugal. O seu interior é todo em mármore, com 11 capelas, 45 tribunas, e tem seis órgãos únicos no mundo e partituras que só aqui podem ser executadas.
Os mármores são todos de Portugueses, mais propriamente de Pêro Pinheiro e de Sintra.


Basílica



Muito curiosa é também a Sala da Bênção, toda em mármore. Era nesta sala, com uma simples janela que dava para o interior da Basílica que o rei e a rainha assistiam à missa.
Era desta janela que a realeza assistiam à missa.



Biblioteca



Uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, encomendada por D. João V, tem o chão em mármore e mobiliário alusivo à época. Tem cerca 40.000 encadernados em couro, com douração, sendo a maior parte dos livros de temas diversos como Direito Civil e Eclesiático, Medicina ou Física Experimental. Neste espaço existem alguns morcegos que se alimentam das traças, evitando que estas destruam as obras. A sua consulta está reservada a estudiosos.


A sala de caça


Na Sala da Caça, pode ver-se uma impressionante quantidade de troféus, de todos os animais caçados na Tapada. Até o mobiliário foi feito das peles desses animais.


A Escola Prática de Infantaria (EPI) ocupa praticamente a metade Leste do Convento de Mafra, com frentes também para os lados Sul, a Norte do edifico. As suas instalações estendem-se por todos os pavimentos (dos 1° ao 4° pisos)


Mosteiro


O Mosteiro reflecte o estilo de vida dos monges franciscanos, muito humilde apenas com o essencial. Possuindo uma cozinha, a botica, o hospital (dentro de uma capela, e uma série de celas com abertura para um corredor central, onde se colocavam as camas dos doentes durante os ofícios religiosos); as celas dos monges, onde esta os artefactos de autopunição para expiação do pecado, o que era uma constante.



Igreja de Santo André Mafra

Este templo é um dos mais interessantes exemplos do gótico primitivo, ainda com muitas referências ao românico. Segundo reza a tradição, aqui terá sido pároco o futuro Papa João XXI.
Logo à entrada da Igreja, no lado do Evangelho, encontra-se o túmulo de Diogo de Sousa, Senhor de Mafra e neto de D. Dinis, falecido em 1334. No lado da Epístola, encontra-se o túmulo da sua mulher, Violante Lopes Pacheco.



Pelourinho de Mafra

Pelourinho barroco de pinha e remate piramidal.
Segundo a historiografia, a sua construção não data do último foral (1513), mas é produção setecentista.
ÉPOCA: séc. XVII/XVIII
Esteve ameaçado de destruição, mas salvou-se por, no princípio do séc. XX, ter sido transformado em candeeiro de iluminação público. Largo do Pelourinho-2640 Mafra
Tel.: 261 815 121



Jardim do Cerco



Personalidade

Beatriz Costa, nasceu lá 100 anos, na Charneca do Milharado, em Mafra, e faleceu no Hotel Tivoli, em Lisboa, onde viveu mais de quatro décadas, a 15 de Abril de 1996.Tinha 88 anos.



Artesanato

Durante séculos, foi um concelho agrícola, mantendo uma tradição agro-pecuária de grande qualidade, sendo um dos principais abastecedores da capital. Actualmente, possui importantes indústrias, com destaque para o ramo agro-alimentar e para a cerâmica. O turismo, a vinicultura e a pesca são ainda actividades económicas com uma dimensão apreciável.



Uma aldeia típica que dá a conhecer os usos e costumes do povo da região saloia, produzindo e reunindo uma grande colecção de peças de cerâmica tradicional, nomeadamente dispondo duma aldeia em miniatura ao lado do atelier onde, ao vivo, José Franco cria as suas peças de arte popular. Naquele espaço existe um parque infantil e um restaurante, onde são vendidos petiscos saloios, como pão com chouriço, filhós, café e o vinho da região.
Ceramista
António Sampaio
José de Medeiros”modelos e desenhos tradicionais “emprega 45 artesãos

A Cerâmica desta região é muito antiga. Existem referências a partir do séc. XII e conserva reminiscências da cultura celta. As peças mais característica são as de barro vermelho com vidro transparente e decoração em tons de amarelo e verde com castanho. A partir de 1189 há referências aos oleiros e forneiros de "Ollas" e às telhas existentes

MUSEUS
MUSEU MUNICIPAL PROF. RAÚL DE ALMEIDA, EM MAFRA





Temática: Arqueologia , Etnografia e História Local.
• Gabinete de Antropologia
Localização:
Largo do Pelourinho
2640-495 Mafra


O Artesanato

No artesanato, podemos encontrar no concelho de Mafra, a olaria, a cestaria, a latoaria, e a tanoaria, artes em extinção pelo país que ainda se podem encontrar no Concelho de Mafra.




Latoaria é a arte de moldar o zinco e por vezes remendar as panelas feitas deste material


Nas latoarias contam-se muitas formas de vasilhas e baldes.o acinho e a ferrada, ou ao uso do azeite. Outra admirável expressão artesanal são as miniaturas de casas, moinhos de água e lagares

Cestaria
Tanoaria


A Tanoaria continua a garantir a produção e reparação dos pipos em madeira de carvalho, e a renascerem curiosas miniaturas de barris, baldes, selhas e vasos.


Gastronomia

FRADINHOS



É um doce conventual.
120 g de amêndoa
500 g de maçapão
120 g de açúcar
2 colheres de sopa de farinha
1 pitada de sal refinado
2 ovos grandes

Misturar a maçapão com o açúcar, a farinha, a pitada de sal e as claras (por bater). Misturar tudo muito bem. Retirar porções de massa com a ajuda de uma colher de chá e, com as mãos passadas por água fria, moldar as bolinhas.
Colocar as bolas num tabuleiro forrado com papel vegetal (levemente untado), e em cada bola espetar as amêndoas.
Bater as gemas com uma colher de chá de água e pincelar as bolinhas, Levar ao forno pré-aquecido a 170º. Mais ou menos 15 minutos, depois verificar se já estão dourados. Retirar do tabuleiro e deixar arrefecer sobre uma rede.


Bolos saloios




Dissolva 25 gr. de fermento de padeiro num pouco de água morna e um pouco de farinha que se retira a 1 Kg necessário para confeccionar esta receita. Faça uma massa que se deixa levedar até atingir o dobro do volume. Em seguida, junte 1 Kg de açúcar, 100 gr. de manteiga, 2 dl de leite e amasse tudo, devendo a massa ficar bastante dura. Envolva num pano e deixe levedar em local temperado durante 3 horas. Estando a massa levedada, corte-a em bocados regulares que se moldam em rolos. Achate estes rolos e dobre-os ao meio no sentido do comprimento, dando-lhes a forma de meia-lua e ficando a parte dobrada virada para fora. Barre com manteiga derretida e leve a cozer em tabuleiros polvilhados com farinha.


Bacalhau à Gomes de Sá

Ingredientes:
4 postas de bacalhau demolhado;
1 kg de batatas descascadas;
1 kg de cebolas;
2 dentes de alho;
2 ovos;
azeite q.b.;
salsa para polvilhar e azeitonas pretas a gosto.

Preparação:
Cozer o bacalhau em água abundante, as batatas e os ovos. Depois de cozido, desfia-se o bacalhau em lascas, dispensando pele e espinhas. Cortam-se as batatas às rodelas, juntamente com os ovos depois de descascados.
Prepara-se um bom refogado regado de azeite, com a cebola cortada às rodelas e os alhos picados. Depois de a cebola alourar, retira-se do lume.
Num tabuleiro de ir ao forno, colocam-se camadas alternadas de bacalhau, batatas, ovos e cebolada. Repetindo este processo até terminarem todos os ingredientes.
Leva-se o tabuleiro ao forno, polvilhado de salsa picada e algumas azeitonas


LENDA DA FUNDAÇÃO DO CONVENTO DE MAFRA

Conta a história de Portugal que el-rei D. JoãoV, nos seus primeiros tempos de casado, vivia em profunda e estranha melancolia. Certo dia, a rainha sua esposa foi encontra-lo na varanda larga do palácio, embrenhado em pensamento que lhe ensombravam o rosto. E perguntou, a meia voz:
-Senhor, que mágoa sofreis em silêncio?
Surpreendido, el-rei tentou disfarçar.
-Negócios de Estado, senhora…
Mas logo ela contrapôs, num meio sorriso de humildade:
-Não me deveis enganar… Lembrai-vos de que sou vossa esposa…
El-rei suspirou. E retorquiu com voz mal segura:
-Enão vos engano. Disse-vos e repito-vos: são negócios de Estado.

Houve um breve silêncio. Depois, a rainha insistiu:
-Perdoai, senhor…Mas a névoa que vejo no vosso olhar faz-me crer que não se trata de politica…
D. João V olhou-a e reconheceu, esboçando um leve sorriso.
-Sois perspicaz. Podeis ler sempre assim no meu íntimo?
Foi a vez do semblante da rainha se abrir num sorriso.
-Penso que sim. Porque, afinal, senhor, os vossos cuidados devem ser gémeos dos meus.
-Que cuidais então que seja o que me entristece?
A pergunta saiu num grito de alma. E a resposta não foi menos sincera:
-Digo-vos, senhor, que é a falta de um filho que vos traz abatido e taciturno. E tendes razão para isso.
Calou-se a rainha por instantes a ganhar coragem para continuar.
-Sim, tendes razão…Talvez a mim me caiba a culpa maior de tudo isso!
Mas o rei logo protestou:
-Não!...Pelo amor de Deus, não penseis tal!...A culpa é minha e só minha!
Ergueu os olhos ao céu, numa interrogação e numa súplica.
-Não sei porque razão Deus me castiga assim!...Um rei sem filhos é uma árvore sem frutos!
Ambos se entreolharam em silêncio. Foi ela a primeira a falar.
-Que havemos nós de fazer, real senhor?
D. João V abanou a cabeça, lentamente. Abatido. Desanimado.
-Bem me podeis perguntar, senhora, que não vos sei responder. Só Deus nos poderá indicar o caminho!
E a rainha tornou:
-Pois vou pedir a Deus, mais uma vez, que nos conceda tal mercê!
A rainha foi recolher-se na capela do paço, a rezar fervorosamente as suas orações. Todas com a mesma intenção. Todas elas rogando o mesmo favor.
E foi então - diz a lenda – que ela escutou junto de si uma voz velada e lenta, dizendo:
-Se vós quiserdes, senhora, el - rei poderá ter um filho.
Emocionada, trémula, a rainha murmurou:
-Meu Deus, será possível? Será a Vossa própria Voz que eu escuto, meu Deus?...
E logo alguém rectificou, num tom de humilde reverência:
-Não é a voz de Deus, não!...É somente a voz de um dos vossos fiéis servidores.
A rainha voltou-se, surpresa.
-Ah, sois vós Frei António!...Imaginai que cheguei a supor tratar-se de um milagre… que Deus descia até mim para me aconselhar…
O frade inclinou-se suavemente E suavemente ajuntou:
_Senhora, às vezes Deus fala pela boca dos seus sacerdotes.
A rainha olhou o frade. Intrigada. Confusa.
-Que pretendeis dizer com isso?
Frei António de São José limitou-se a sorrir, antes de responder:
-O mesmo que vos disse há pouco.
-E acentuando bem as palavras, repetiu:
Se vós quiserdes, el - rei poderá ter um filho.
A rainha ergueu-se num impulso.
Mas eu quero, eu quero, com todas as veras do meu coração!
E acrescentou baixinho, como quem segreda, sufocada pela ansiedade:
-Que devo fazer? Dizei-me e assim farei!
No mesmo tom de, o frade esclareceu pausadamente.
-É bem simples, basta que el – rei faça a Nossa Senhor Jesus Cristo a promessa de construir um convento em Mafra, se Deus lhe fizer mercê de ter um filho varão.
E o frade concluiu, com voz segura e profética:
-E estou certo de que o fará!
A rainha não escondeu a sua perplexidade.
.Só isso, Frei António de São José? Só isso, nada mais?
- Só isso e nada mais, real senhora.
Ela abriu-se num sorriso. E declarou com decisão:
-Pois hoje mesmo direi a el – rei que faça essa promessa!
De facto, conforme diz a lenda, nessa mesma noite a rainha falou com D. João V acerca de tão extraordinário caso.
Ele não hesitou nem ao de leve.
-oh, senhora, estou pronto a fazer a promessa …Construirei em Mafra o mais belo e sumptuoso convento de Portugal!
E erguendo-se, e abrindo os braços, como que a desenhar mais largamente o seu próprio desejo, acentuou:
-Um convento que, em grandiosidade, nada fique a dever aos conventos de Roma!
Quase chorando de alegria, a rainha agarrou-lhe as mãos. Que alegria me dais, real senhor!...Sinto-me reanimada com a vossa promessa e com as palavras de Frei António de São José!...Que Deus vos oiça!...Volto a encher-me de esperança!
Enlaçando-a meigamente, el-rei confidenciou:
-Amanhã mesmo, ao romper da alva, Falarei a Frei António de S. José.
Conheço-o bem. É um dos mais inteligentes frades da Arrábida. Não me custa a acreditar que a sua fé consiga um milagre!
Na realidade, mal surgiram os primeiros alvos da manhã, já el – rei D. João V se encontrava a pé, depois de uma noite agitada pelos mais complexos pensamentos.
Logo mandou chamar Frei António de S José, que não se fez esperar.
-Vossa Majestade dá licença?
-Entrai, entrai, Frei António!
E convidando-o a sentar-se, D. João V entrou imediatamente no assunto.
-Sua Majestade a rainha contou-me o que vós lhe dissestes…E eu estou pronto a fazer a promessa!
O rosto de Frei António não escondeu a satisfação que lhe inundava a alma
-Decerto muita alegria dais a Deus neste momento, real Senhor!
D: João também não escondeu os obstáculos que levantava a promessa feita.
-sei que vou contra a vontade de muitos, pois deveis recordar que a ideia de construir um convento em Mafra já foi posta de parte várias vezes, em virtude de o tesouro estar demasiadamente onerado com outros conventos…
E erguendo a voz um pouco:
-Lembrais-vos do último despacho do desembargador do Paço, Frei António?
O frade concordou:
-Lembro-me, sim, real senhor, e por isso mesmo mais me alegro…
Inclinou-se para o monarca, e a sua voz ganhou mais força, Maio convicção.
-Ides contra a vontade de muitos…mas ides a favor da vontade de Deus!
D. João V também se ergueu, dando por finda a breve conferência.
-Que assim seja, Frei António. Hoje mesmo deveis acompanhar-nos, a mim e à rainha, até Mafra, para escolhermos o terreno destinado ao convento.
E nesse mesmo dia, conforme reza a tradição, em Mafra, olhando o céu, el – rei D. João V, tendo a rainha e frei António como testemunhas, fez a sua promessa sagrada.
-Senhor meu Deus Todo Poderoso!...A Vós suplico a mercê de fazerdes com que nasça um filho, que possa continuar a dinastia de Portugal!...
E eu Vos prometo, Senhor meu Deus, solenemente, que no mesmo dia em que meu filho nascer aqui em Mafra se iniciará a construção do mais grandioso convento de Portugal!
Frei António de São José limitou-se a rematar com fervor.
Ámen1
Desde esse dia, o rei e a rainha de Portugal viveram em constante sobressalto…Até que, certa manhã, a rainha deu a D. João a grande notícia.
-Senhor…Senhor meu rei e meu esposo… Sinto já o nosso filho a palpitar dentro de mim!
No auge da felicidade, D. João V ergueu os olhos ao céu e exclamou:
- Louvado seja Deus!
Nove meses depois, bem contados, na expressão pitoresca do povo, a rainha de Portugal teve a sua hora pequenina. E nessa hora nasceu um principezinho que encheu de encantamento o coração de seu pai.
- Deus seja louvado!...Graças, graças, Senhor! Já tenho um filho!...
E obrigado também a vós, Frei António de S. José!
Humilde e simples, o frade replicou:
-Nada tendes que me agradecer, senhor. Apenas revigorei a vossa fé perdida. Deus, sim, Deus é que merece todas as vossas graças, pois que vos escutou.
E, sorrindo, ajuntou intencionalmente:
-Agora, resta-vos cumprir a promessa que fizestes…
D. João V sorriu também.
-Assim farei, Frei António!...E mais vos digo. Já combinei com a rainha: em sinal de gratidão por vós, Frei António de S. José, o príncipe de Portugal receberá o nome de José!

Cumprindo escrupulosamente a sua promessa - tal com nos garantem a história e a lenda, entrelaçadas na tradição do povo – nesse mesmo dia, enquanto Portugal inteiro festejava ruidosamente o nascimento do herdeiro do trono, também em Mafra, por ordem de el-rei, se iniciavam com entusiasmo as obras para a construção do grandioso convento.



Tapada de Mafra



Pertencente ao Palácio, a Tapada de Mafra é último couto de caça real, destinado às caçadas reais. Aqui se pode apreciar na flora: os pinheiros, carvalhos, plátanos e salgueiros entre outros, na fauna: veados, gamos, javalis, raposas, lobos, águias, açores, mochos…





Onde ficar



Em Mafra pode-se pernoitar no
Casa de Hóspedes da Tapada Nacional de Mafra
Portão do Codeçal
2640-602 Mafra
Tel.: (+351) 261.817.050


Hotel Castelão (**)
Avenida 25 de Abril
2640-456 Mafra

Tel.: (+351) 261.816.050
Fax: (+351) 261.816.059

Clube Estrela – Parque de Campismo
Morada: Estrada Nacional 116 Sobreiro 2640-578 Mafra
Telefone: 261815525 Fax: 261813333
Onde comer
RESTAURANTE SALOIO
Rua Prof. Armando Lucena, 22
2665 - 211 Mafra

Telefone/35121986563
Fax/351219663848
Eventos
A Festa da Candelária a 2 Fevereiro; Feira de Santo André a 30 Novembro

Percurso pedestre


PERCURSO AZUL - 4 km
Percurso ribeirinho, de declive suave. Além da fauna existente em liberdade, os visitantes encontram-se cercados com gamos e veados
Duração máxima de 2 horas, grau de dificuldade fácil.
A extensão do percurso não aconselha a participação de menores de 7 anos.
Estas visitas realizam-se todos os dias com entrada entre 9:30 horas e as 11:00 horas (manhã),e entre as 14:00 horas e as 15:30 horas (tarde).
Na Tapada de Mafra para além do percurso azul podem ver também o percurso verde e amarelo
Nestes casos os percursos são pagos mas é um sítio que vale a pena
explorar
http://www.cm-mafra.pt/turismo/slourenco.asp
http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=14008&distritoid=11

E-mail: geral@tapadademafra.pt