quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Jogo de questões sobre Mafra (Inglês)



Tourism, leisure and handicraft in “Zona Oeste”

1. What is at the entrance of the convent? It carried the queen?.


2. Cilmb the stairs.What is in the first landing wich served to bring gold from Brazil?

All the chandeliers are of bronze.

3. How many bells do the towers have?

Inside the royal chambers, the feet of the chairs are shaped as eagle claws holding a ball.

The hunting trophies room is full of deer horns and the chairs are made of the same horns and of deer skin.

4. What is the shape of the library?

Solutions


Tapada (game park) de Mafra

1. What animals did you see there?

2. What can one do in “Tapada de Mafra”?

Solutions

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mafra


Como Chegar



A auto-estrada A8, que liga Lisboa a Torres Vedras, serve este concelho vindo do lado norte.
As EN8, EN9, EN116 e EN247, servem todo o Concelho de Mafra e liga-o aos concelhos de Torres Vedras, Sintra, Loures, Sobral de Monte Agraço e Lisboa.

Mafra
Mapa administrativo do Município


Esta vila pertence ao distrito de Lisboa. Fica situada na rota do oeste, fazendo a junção à Estremadura e por outro lado, a ligação a Lisboa, Sintra e Cascais. O município com a área de quase 300 km2 é constituído por 17 freguesias; Azueira, Carvoeira, Cheleiros, Encarnação, Exara do Bispo, Ericeira, Gradil, Igreja Nova, Mafra, Malveira, Milharado, S. Miguel de Alcainça, Santo Estevão das Galés, Santo Isidoro, Sobral da Abelheira, Venda do Pinheiro e Vila Franca do Rosário. Este município tem cerca 66.453 habitantes (2006), sendo que a maior população habitacional, residem nas vilas de Mafra, Ericeira e Malveira.
O feriado deste concelho é comemorado na Quinta-Feira de Ascensão (não tem data fixa).



História

Mafra é conhecido pelo famoso Palácio Convento.


Este município tem uma história que remonta ao tempo neolítico. Entre outros povos, existem vestígios arqueológicos dos tempos dos romanos e também da época dolménica, as antas que existem da Azueira são a prova da presença destes povos nesta região.

O Município é famoso pelo Palácio Nacional de Mafra, mais conhecido por “Convento de Mafra.”O monumento foi mandado construir por D. João V para cumprimento de uma promessa que o rei fez, para que a rainha Dona Maria de Áustria lhe desse um herdeiro. O nascimento da princesa D. Maria Bárbara deu a origem ao cumprimento da promessa. As obras iniciaram-se em 1717 e em 22 de Outubro 1730, no dia em que o rei D. João V completou 41 anos, fez-se a inauguração da Basílica.
Daqui partiu para o exílio o último rei Português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910.


Paisagens/ Praias

Entre o azul do mar e o verde dos campos, fica a vila da Ericeira com umas das mais belas praias de Portugal, entre outras, a praia do Barril, a Praia da Escada e Praia da Baleia não menos importantes.

Praia da Baleia





Monumento

É considerado o mais importante monumento barroco Português com uma área de 40mil m2, 880 salas, 300 celas “onde os franciscanos se recolhiam para se libertarem do pecado”, 4500 portas e janelas, nas quais 363 se encontram na fachada, sendo algumas simuladas. O monumento tem ainda dois torreões a ladeá-lo, onde se encontram os 92 sinos que nos presenteiam com o seu som inconfundível
As janelas do palácio



Torreão



Átrio da basílica

O Átrio da Basílica é decorado com as esculturas da Escola de Mafra, criada por D. José I em 1754. Foram muitos os artistas portugueses e estrangeiros que aí estudaram sob a orientação do escultor italiano Alessandro Giusti.



Depois de sair do Palácio, suba a escadaria central do Convento e visite a Basílica, onde se encontra a melhor colecção de estátuas italianas existentes em Portugal. O seu interior é todo em mármore, com 11 capelas, 45 tribunas, e tem seis órgãos únicos no mundo e partituras que só aqui podem ser executadas.
Os mármores são todos de Portugueses, mais propriamente de Pêro Pinheiro e de Sintra.


Basílica



Muito curiosa é também a Sala da Bênção, toda em mármore. Era nesta sala, com uma simples janela que dava para o interior da Basílica que o rei e a rainha assistiam à missa.
Era desta janela que a realeza assistiam à missa.



Biblioteca



Uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, encomendada por D. João V, tem o chão em mármore e mobiliário alusivo à época. Tem cerca 40.000 encadernados em couro, com douração, sendo a maior parte dos livros de temas diversos como Direito Civil e Eclesiático, Medicina ou Física Experimental. Neste espaço existem alguns morcegos que se alimentam das traças, evitando que estas destruam as obras. A sua consulta está reservada a estudiosos.


A sala de caça


Na Sala da Caça, pode ver-se uma impressionante quantidade de troféus, de todos os animais caçados na Tapada. Até o mobiliário foi feito das peles desses animais.


A Escola Prática de Infantaria (EPI) ocupa praticamente a metade Leste do Convento de Mafra, com frentes também para os lados Sul, a Norte do edifico. As suas instalações estendem-se por todos os pavimentos (dos 1° ao 4° pisos)


Mosteiro


O Mosteiro reflecte o estilo de vida dos monges franciscanos, muito humilde apenas com o essencial. Possuindo uma cozinha, a botica, o hospital (dentro de uma capela, e uma série de celas com abertura para um corredor central, onde se colocavam as camas dos doentes durante os ofícios religiosos); as celas dos monges, onde esta os artefactos de autopunição para expiação do pecado, o que era uma constante.



Igreja de Santo André Mafra

Este templo é um dos mais interessantes exemplos do gótico primitivo, ainda com muitas referências ao românico. Segundo reza a tradição, aqui terá sido pároco o futuro Papa João XXI.
Logo à entrada da Igreja, no lado do Evangelho, encontra-se o túmulo de Diogo de Sousa, Senhor de Mafra e neto de D. Dinis, falecido em 1334. No lado da Epístola, encontra-se o túmulo da sua mulher, Violante Lopes Pacheco.



Pelourinho de Mafra

Pelourinho barroco de pinha e remate piramidal.
Segundo a historiografia, a sua construção não data do último foral (1513), mas é produção setecentista.
ÉPOCA: séc. XVII/XVIII
Esteve ameaçado de destruição, mas salvou-se por, no princípio do séc. XX, ter sido transformado em candeeiro de iluminação público. Largo do Pelourinho-2640 Mafra
Tel.: 261 815 121



Jardim do Cerco



Personalidade

Beatriz Costa, nasceu lá 100 anos, na Charneca do Milharado, em Mafra, e faleceu no Hotel Tivoli, em Lisboa, onde viveu mais de quatro décadas, a 15 de Abril de 1996.Tinha 88 anos.



Artesanato

Durante séculos, foi um concelho agrícola, mantendo uma tradição agro-pecuária de grande qualidade, sendo um dos principais abastecedores da capital. Actualmente, possui importantes indústrias, com destaque para o ramo agro-alimentar e para a cerâmica. O turismo, a vinicultura e a pesca são ainda actividades económicas com uma dimensão apreciável.



Uma aldeia típica que dá a conhecer os usos e costumes do povo da região saloia, produzindo e reunindo uma grande colecção de peças de cerâmica tradicional, nomeadamente dispondo duma aldeia em miniatura ao lado do atelier onde, ao vivo, José Franco cria as suas peças de arte popular. Naquele espaço existe um parque infantil e um restaurante, onde são vendidos petiscos saloios, como pão com chouriço, filhós, café e o vinho da região.
Ceramista
António Sampaio
José de Medeiros”modelos e desenhos tradicionais “emprega 45 artesãos

A Cerâmica desta região é muito antiga. Existem referências a partir do séc. XII e conserva reminiscências da cultura celta. As peças mais característica são as de barro vermelho com vidro transparente e decoração em tons de amarelo e verde com castanho. A partir de 1189 há referências aos oleiros e forneiros de "Ollas" e às telhas existentes

MUSEUS
MUSEU MUNICIPAL PROF. RAÚL DE ALMEIDA, EM MAFRA





Temática: Arqueologia , Etnografia e História Local.
• Gabinete de Antropologia
Localização:
Largo do Pelourinho
2640-495 Mafra


O Artesanato

No artesanato, podemos encontrar no concelho de Mafra, a olaria, a cestaria, a latoaria, e a tanoaria, artes em extinção pelo país que ainda se podem encontrar no Concelho de Mafra.




Latoaria é a arte de moldar o zinco e por vezes remendar as panelas feitas deste material


Nas latoarias contam-se muitas formas de vasilhas e baldes.o acinho e a ferrada, ou ao uso do azeite. Outra admirável expressão artesanal são as miniaturas de casas, moinhos de água e lagares

Cestaria
Tanoaria


A Tanoaria continua a garantir a produção e reparação dos pipos em madeira de carvalho, e a renascerem curiosas miniaturas de barris, baldes, selhas e vasos.


Gastronomia

FRADINHOS



É um doce conventual.
120 g de amêndoa
500 g de maçapão
120 g de açúcar
2 colheres de sopa de farinha
1 pitada de sal refinado
2 ovos grandes

Misturar a maçapão com o açúcar, a farinha, a pitada de sal e as claras (por bater). Misturar tudo muito bem. Retirar porções de massa com a ajuda de uma colher de chá e, com as mãos passadas por água fria, moldar as bolinhas.
Colocar as bolas num tabuleiro forrado com papel vegetal (levemente untado), e em cada bola espetar as amêndoas.
Bater as gemas com uma colher de chá de água e pincelar as bolinhas, Levar ao forno pré-aquecido a 170º. Mais ou menos 15 minutos, depois verificar se já estão dourados. Retirar do tabuleiro e deixar arrefecer sobre uma rede.


Bolos saloios




Dissolva 25 gr. de fermento de padeiro num pouco de água morna e um pouco de farinha que se retira a 1 Kg necessário para confeccionar esta receita. Faça uma massa que se deixa levedar até atingir o dobro do volume. Em seguida, junte 1 Kg de açúcar, 100 gr. de manteiga, 2 dl de leite e amasse tudo, devendo a massa ficar bastante dura. Envolva num pano e deixe levedar em local temperado durante 3 horas. Estando a massa levedada, corte-a em bocados regulares que se moldam em rolos. Achate estes rolos e dobre-os ao meio no sentido do comprimento, dando-lhes a forma de meia-lua e ficando a parte dobrada virada para fora. Barre com manteiga derretida e leve a cozer em tabuleiros polvilhados com farinha.


Bacalhau à Gomes de Sá

Ingredientes:
4 postas de bacalhau demolhado;
1 kg de batatas descascadas;
1 kg de cebolas;
2 dentes de alho;
2 ovos;
azeite q.b.;
salsa para polvilhar e azeitonas pretas a gosto.

Preparação:
Cozer o bacalhau em água abundante, as batatas e os ovos. Depois de cozido, desfia-se o bacalhau em lascas, dispensando pele e espinhas. Cortam-se as batatas às rodelas, juntamente com os ovos depois de descascados.
Prepara-se um bom refogado regado de azeite, com a cebola cortada às rodelas e os alhos picados. Depois de a cebola alourar, retira-se do lume.
Num tabuleiro de ir ao forno, colocam-se camadas alternadas de bacalhau, batatas, ovos e cebolada. Repetindo este processo até terminarem todos os ingredientes.
Leva-se o tabuleiro ao forno, polvilhado de salsa picada e algumas azeitonas


LENDA DA FUNDAÇÃO DO CONVENTO DE MAFRA

Conta a história de Portugal que el-rei D. JoãoV, nos seus primeiros tempos de casado, vivia em profunda e estranha melancolia. Certo dia, a rainha sua esposa foi encontra-lo na varanda larga do palácio, embrenhado em pensamento que lhe ensombravam o rosto. E perguntou, a meia voz:
-Senhor, que mágoa sofreis em silêncio?
Surpreendido, el-rei tentou disfarçar.
-Negócios de Estado, senhora…
Mas logo ela contrapôs, num meio sorriso de humildade:
-Não me deveis enganar… Lembrai-vos de que sou vossa esposa…
El-rei suspirou. E retorquiu com voz mal segura:
-Enão vos engano. Disse-vos e repito-vos: são negócios de Estado.

Houve um breve silêncio. Depois, a rainha insistiu:
-Perdoai, senhor…Mas a névoa que vejo no vosso olhar faz-me crer que não se trata de politica…
D. João V olhou-a e reconheceu, esboçando um leve sorriso.
-Sois perspicaz. Podeis ler sempre assim no meu íntimo?
Foi a vez do semblante da rainha se abrir num sorriso.
-Penso que sim. Porque, afinal, senhor, os vossos cuidados devem ser gémeos dos meus.
-Que cuidais então que seja o que me entristece?
A pergunta saiu num grito de alma. E a resposta não foi menos sincera:
-Digo-vos, senhor, que é a falta de um filho que vos traz abatido e taciturno. E tendes razão para isso.
Calou-se a rainha por instantes a ganhar coragem para continuar.
-Sim, tendes razão…Talvez a mim me caiba a culpa maior de tudo isso!
Mas o rei logo protestou:
-Não!...Pelo amor de Deus, não penseis tal!...A culpa é minha e só minha!
Ergueu os olhos ao céu, numa interrogação e numa súplica.
-Não sei porque razão Deus me castiga assim!...Um rei sem filhos é uma árvore sem frutos!
Ambos se entreolharam em silêncio. Foi ela a primeira a falar.
-Que havemos nós de fazer, real senhor?
D. João V abanou a cabeça, lentamente. Abatido. Desanimado.
-Bem me podeis perguntar, senhora, que não vos sei responder. Só Deus nos poderá indicar o caminho!
E a rainha tornou:
-Pois vou pedir a Deus, mais uma vez, que nos conceda tal mercê!
A rainha foi recolher-se na capela do paço, a rezar fervorosamente as suas orações. Todas com a mesma intenção. Todas elas rogando o mesmo favor.
E foi então - diz a lenda – que ela escutou junto de si uma voz velada e lenta, dizendo:
-Se vós quiserdes, senhora, el - rei poderá ter um filho.
Emocionada, trémula, a rainha murmurou:
-Meu Deus, será possível? Será a Vossa própria Voz que eu escuto, meu Deus?...
E logo alguém rectificou, num tom de humilde reverência:
-Não é a voz de Deus, não!...É somente a voz de um dos vossos fiéis servidores.
A rainha voltou-se, surpresa.
-Ah, sois vós Frei António!...Imaginai que cheguei a supor tratar-se de um milagre… que Deus descia até mim para me aconselhar…
O frade inclinou-se suavemente E suavemente ajuntou:
_Senhora, às vezes Deus fala pela boca dos seus sacerdotes.
A rainha olhou o frade. Intrigada. Confusa.
-Que pretendeis dizer com isso?
Frei António de São José limitou-se a sorrir, antes de responder:
-O mesmo que vos disse há pouco.
-E acentuando bem as palavras, repetiu:
Se vós quiserdes, el - rei poderá ter um filho.
A rainha ergueu-se num impulso.
Mas eu quero, eu quero, com todas as veras do meu coração!
E acrescentou baixinho, como quem segreda, sufocada pela ansiedade:
-Que devo fazer? Dizei-me e assim farei!
No mesmo tom de, o frade esclareceu pausadamente.
-É bem simples, basta que el – rei faça a Nossa Senhor Jesus Cristo a promessa de construir um convento em Mafra, se Deus lhe fizer mercê de ter um filho varão.
E o frade concluiu, com voz segura e profética:
-E estou certo de que o fará!
A rainha não escondeu a sua perplexidade.
.Só isso, Frei António de São José? Só isso, nada mais?
- Só isso e nada mais, real senhora.
Ela abriu-se num sorriso. E declarou com decisão:
-Pois hoje mesmo direi a el – rei que faça essa promessa!
De facto, conforme diz a lenda, nessa mesma noite a rainha falou com D. João V acerca de tão extraordinário caso.
Ele não hesitou nem ao de leve.
-oh, senhora, estou pronto a fazer a promessa …Construirei em Mafra o mais belo e sumptuoso convento de Portugal!
E erguendo-se, e abrindo os braços, como que a desenhar mais largamente o seu próprio desejo, acentuou:
-Um convento que, em grandiosidade, nada fique a dever aos conventos de Roma!
Quase chorando de alegria, a rainha agarrou-lhe as mãos. Que alegria me dais, real senhor!...Sinto-me reanimada com a vossa promessa e com as palavras de Frei António de São José!...Que Deus vos oiça!...Volto a encher-me de esperança!
Enlaçando-a meigamente, el-rei confidenciou:
-Amanhã mesmo, ao romper da alva, Falarei a Frei António de S. José.
Conheço-o bem. É um dos mais inteligentes frades da Arrábida. Não me custa a acreditar que a sua fé consiga um milagre!
Na realidade, mal surgiram os primeiros alvos da manhã, já el – rei D. João V se encontrava a pé, depois de uma noite agitada pelos mais complexos pensamentos.
Logo mandou chamar Frei António de S José, que não se fez esperar.
-Vossa Majestade dá licença?
-Entrai, entrai, Frei António!
E convidando-o a sentar-se, D. João V entrou imediatamente no assunto.
-Sua Majestade a rainha contou-me o que vós lhe dissestes…E eu estou pronto a fazer a promessa!
O rosto de Frei António não escondeu a satisfação que lhe inundava a alma
-Decerto muita alegria dais a Deus neste momento, real Senhor!
D: João também não escondeu os obstáculos que levantava a promessa feita.
-sei que vou contra a vontade de muitos, pois deveis recordar que a ideia de construir um convento em Mafra já foi posta de parte várias vezes, em virtude de o tesouro estar demasiadamente onerado com outros conventos…
E erguendo a voz um pouco:
-Lembrais-vos do último despacho do desembargador do Paço, Frei António?
O frade concordou:
-Lembro-me, sim, real senhor, e por isso mesmo mais me alegro…
Inclinou-se para o monarca, e a sua voz ganhou mais força, Maio convicção.
-Ides contra a vontade de muitos…mas ides a favor da vontade de Deus!
D. João V também se ergueu, dando por finda a breve conferência.
-Que assim seja, Frei António. Hoje mesmo deveis acompanhar-nos, a mim e à rainha, até Mafra, para escolhermos o terreno destinado ao convento.
E nesse mesmo dia, conforme reza a tradição, em Mafra, olhando o céu, el – rei D. João V, tendo a rainha e frei António como testemunhas, fez a sua promessa sagrada.
-Senhor meu Deus Todo Poderoso!...A Vós suplico a mercê de fazerdes com que nasça um filho, que possa continuar a dinastia de Portugal!...
E eu Vos prometo, Senhor meu Deus, solenemente, que no mesmo dia em que meu filho nascer aqui em Mafra se iniciará a construção do mais grandioso convento de Portugal!
Frei António de São José limitou-se a rematar com fervor.
Ámen1
Desde esse dia, o rei e a rainha de Portugal viveram em constante sobressalto…Até que, certa manhã, a rainha deu a D. João a grande notícia.
-Senhor…Senhor meu rei e meu esposo… Sinto já o nosso filho a palpitar dentro de mim!
No auge da felicidade, D. João V ergueu os olhos ao céu e exclamou:
- Louvado seja Deus!
Nove meses depois, bem contados, na expressão pitoresca do povo, a rainha de Portugal teve a sua hora pequenina. E nessa hora nasceu um principezinho que encheu de encantamento o coração de seu pai.
- Deus seja louvado!...Graças, graças, Senhor! Já tenho um filho!...
E obrigado também a vós, Frei António de S. José!
Humilde e simples, o frade replicou:
-Nada tendes que me agradecer, senhor. Apenas revigorei a vossa fé perdida. Deus, sim, Deus é que merece todas as vossas graças, pois que vos escutou.
E, sorrindo, ajuntou intencionalmente:
-Agora, resta-vos cumprir a promessa que fizestes…
D. João V sorriu também.
-Assim farei, Frei António!...E mais vos digo. Já combinei com a rainha: em sinal de gratidão por vós, Frei António de S. José, o príncipe de Portugal receberá o nome de José!

Cumprindo escrupulosamente a sua promessa - tal com nos garantem a história e a lenda, entrelaçadas na tradição do povo – nesse mesmo dia, enquanto Portugal inteiro festejava ruidosamente o nascimento do herdeiro do trono, também em Mafra, por ordem de el-rei, se iniciavam com entusiasmo as obras para a construção do grandioso convento.



Tapada de Mafra



Pertencente ao Palácio, a Tapada de Mafra é último couto de caça real, destinado às caçadas reais. Aqui se pode apreciar na flora: os pinheiros, carvalhos, plátanos e salgueiros entre outros, na fauna: veados, gamos, javalis, raposas, lobos, águias, açores, mochos…





Onde ficar



Em Mafra pode-se pernoitar no
Casa de Hóspedes da Tapada Nacional de Mafra
Portão do Codeçal
2640-602 Mafra
Tel.: (+351) 261.817.050


Hotel Castelão (**)
Avenida 25 de Abril
2640-456 Mafra

Tel.: (+351) 261.816.050
Fax: (+351) 261.816.059

Clube Estrela – Parque de Campismo
Morada: Estrada Nacional 116 Sobreiro 2640-578 Mafra
Telefone: 261815525 Fax: 261813333
Onde comer
RESTAURANTE SALOIO
Rua Prof. Armando Lucena, 22
2665 - 211 Mafra

Telefone/35121986563
Fax/351219663848
Eventos
A Festa da Candelária a 2 Fevereiro; Feira de Santo André a 30 Novembro

Percurso pedestre


PERCURSO AZUL - 4 km
Percurso ribeirinho, de declive suave. Além da fauna existente em liberdade, os visitantes encontram-se cercados com gamos e veados
Duração máxima de 2 horas, grau de dificuldade fácil.
A extensão do percurso não aconselha a participação de menores de 7 anos.
Estas visitas realizam-se todos os dias com entrada entre 9:30 horas e as 11:00 horas (manhã),e entre as 14:00 horas e as 15:30 horas (tarde).
Na Tapada de Mafra para além do percurso azul podem ver também o percurso verde e amarelo
Nestes casos os percursos são pagos mas é um sítio que vale a pena
explorar
http://www.cm-mafra.pt/turismo/slourenco.asp
http://www.guiadacidade.pt/portugal/index.php?G=monumentos.ver&artid=14008&distritoid=11

E-mail: geral@tapadademafra.pt

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Óbidos

Localização de Óbidos


Mapa de Óbidos


Localização Geográfica

Óbidos é uma vila portuguesa situada na região Oeste, fazendo parte da Região de Turismo do Oeste, com cerca de 3100 habitantes.
É sede de município, subdividido em 9 freguesias: A-dos-Negros, Amoreira, Gaeiras, Olho Marinho, Santa Maria, São Pedro, Sobral da Lagoa, Usseira e Vau. Tem no seu limite Caldas da Rainha a sul, Bombarral a sudoeste, Lourinhã a oeste e Peniche a nordeste.
Fica localizado a 80km de Lisboa e a 349km de Faro. É uma localidade turística muito popular.
O feriado municipal comemora-se a 11 de Janeiro.



História

A vila de Óbidos foi conquistada aos Mouros



Vila de Óbidos


Os Mouros, no séc. VIII ocupam a Vila de Óbidos a 11 de Janeiro de 1148 e D. Afonso Henriques conquista a vila aos Mouros em 1195. Por doação do foral de Óbidos, a vila foi doada por D. Dinis à sua mulher, Rainha Santa Isabel, ficando como pertença da Casa da Rainha,. Por aqui passaram muitas rainhas de Portugal, deixando muitos benefícios para Óbidos incluindo D. Catarina que mandou construir o aqueduto e os chafarizes. D. Manuel I retoma Óbidos em 1513 mediante novo Foral.
O terramoto de 1755 fez-se notar na vila, derrubando parte da muralha e também templos e edifícios, alterando a construção de alguns deles com aspecto árabe e medieval. Óbidos foi palco das lutas da guerra peninsular, tendo ocorrido a grande batalha da Roliça que na época pertencia ao templo de Óbidos.
São muitos os tesouros culturais desta pequena vila, que na sua reduzida área contém 14 igrejas e capelas, sendo de realçar a Igreja Matriz de Stª Maria com as paredes revestidas a azulejos e com quadros de Josefa d’Óbidos (pintora). Igualmente nos seus arredores existem pontos de interesse da mais variada ordem: o aqueduto, mandado construir por D. Catarina de Áustria, mulher de D. João III; a Lagoa de Óbidos, local propício para a pesca e caça, próximo da qual tinham lugar os piqueniques reais.
A adaptação do Castelo a Pousada, em 1951, constituiu o primeiro ponto português em que um monumento histórico beneficiou deste tipo de aproveitamento.
A 16 de Fevereiro de 2007, o castelo de Óbidos recebeu o diploma de uma das sete maravilhas de Portugal.

Cronologia:

308 A.C - Fundação da vila pelos Celtas.
Séc. I - Óbidos é conquistada pelos Romanos
Séc. V/ VI - Aos Romanos sucederam-se os Visigodos.
Séc. VIII - Os Mouros ocupam a vila.
1148 a 11 de Janeiro - D. Afonso Henriques toma Óbidos aos Mouros (feriado municipal).
1195 - Provável doação de foral a Óbidos.
1246 - Ao manter a fidelidade a D. Sancho II, Óbidos assegura o título “Mui nobre e sempre leal que mantém até hoje.
1282 - D. Dinis e a Rainha Santa Isabel passam núpcias em Óbidos. Com a doação da vila, como prenda de casamento, esta passa a fazer parte integrante de dote de todas as rainhas portuguesas até 1834.
1422 - Na Vila de Óbidos, D. João I faz a mudança da era de César para a era de Cristo.
1441 - No dia 15 de Agosto casa o Infante D. Afonso (mais tarde D. Afonso V) com D Isabel. O noivo tinha dez anos e a noiva oito.
1491 - A rainha D. Leonor, mulher de D. João II, retira-se para Óbidos depois da morte do seu filho, Infante D. Afonso.
1498 - D. Leonor funda a Misericórdia de Óbidos.
1513 - D. Manuel faz a doação de novo foral a Óbidos.
1527 - D. João III institui em Óbidos uma cadeia de Matemática e outra de Teologia. 1684 - A 22 de Julho morre a pintora Josefa d`Óbidos.
1755 - Óbidos é danificado pelo terramoto.
1808 - De Óbidos são disparadas as primeiras salvas de tiros que dão início à Batalha da Roliça durante as invasões francesas, onde Napoleão sofre a sua primeira derrota da guerra Peninsular.
1834 - Extinção da Casa das Rainhas.
1900/1910 - O Rei D. Carlos faz grandes calçadas na Lagoa, com o Padre António Almeida, capelão da igreja do Senhor da Pedra.
1910/1950 - Restauro da Muralha.
1973 - Tem lugar, em Óbidos, uma das reuniões do Movimento dos Capitães, realizada na Sede da Sociedade Musical Recreativa Obidense, que desencadeou a Revolução 25 de Abril de 1974.
1994 – Escavações arqueológicas de uma cidade romana identificada como sendo Eburobrittium.


Paisagem e praia


Lagoa de Óbidos

Belas vistas panorâmicas fazem deste local um dos mais românticos de Portugal. De um lado avista-se a magnífica e rica Várzea da Rainha e do outro lado o vale do Rio Arnóia. É uma zona húmida, com margens sossegadas, áreas de paul e pequenos portos de pesca artesanal. Estende-se entre as proximidades da povoação de Vau ao Bom Sucesso, Foz do Arelho e Nadadouro. A entrada é modificada todos os anos pelo jogo das correntes e marés, muito frequentada pelos veranistas, existindo areal na margem norte (Foz do Arelho) e sul (Bom Sucesso)
A Lagoa e toda a zona de praia dispõem de restaurantes, sendo Óbidos uma vila privilegiada a esse nível. Com unidades hoteleiras de grande categoria assim como Turismo de Habitação.

Monumentos de Óbidos

Castelo de Óbidos

O castelo situa-se no cimo de um monte escarpado, a cerca de oitenta metros de altitude.
A vila de Óbidos, com os seus traços de origem medieval, é um dos patrimónios históricos e culturais mais importantes do nosso País.


Castelo e Conjunto Urbano da vila de Óbidos


Sabe-se que foi D. Sancho I quem mandou reconstruir a muralha ocidental e construir a torre do facho, que tem algumas alvenarias romanas.
No século XVII, este forte já se encontrava em mau estado, e piorou significativamente com o terramoto de 1755, ficando destruída a alcáçova e a cerca do castelo. Para além das funções militares, o castelo serviu também de Paço Real e dos Alcaides, a partir de 1950.


Porta da vila
A porta da vila é considerada a entrada principal do recinto onde se encontra toda a população de Óbidos, tendo sido construída no séc. XII.

Igreja paroquial de Santa Maria - Principal igreja da vila


Igreja de Santa Maria

A beleza do seu interior

A Igreja Matriz de Óbidos situa-se no largo dos Antigos Paços do Concelho. Esta foi construída sobre uma mesquita, no tempo de D. Afonso Henriques, mas a sua forma actual foi ordenada por D. Leonor, em 1485. Destacam-se as decorações do seu interior, nomeadamente os azulejos pintados no tecto que são dos séc. XVII e XVIII.

Igreja de São João Baptista


É uma das igrejas mais antigas da época medieval na vila de Óbidos, mandada construir pela Rainha Santa Isabel em 1309. Foi recuperada para museu, exibindo e promovendo exposições temporárias

Igreja de S. Tiago


Foi construída por ordem do rei D. Sancho I, em 1186, tendo passado a mesquita islâmica que servia para a assistência espiritual aos Alcaides e tem sido a sede de paróquia desde o séc. XII.

Igreja de S. Pedro

Templo de origem medieval onde a pintora Josefa D’Óbidos se encontra sepultada. Embora tenha sido arruinado pelo terramoto de 1755 foi novamente reconstruída.


Ermida de Nossa Sra. Monserrate


Construída na segunda metade do séc. XVI, no lugar da primitiva capela do Espírito Santo, esta igreja possui um importante recheio artístico, destacando-se o portal e a tribuna (ambos de 1596), o painel da capela com pinturas de André Ruinoso (de 1628), o revestimento azular e a Virgem com o menino em cerâmica (ambos de cerca de 1630).


Aqueduto em Óbidos


O aqueduto de Óbidos, mandado construir pela rainha D. Catarina no séc. XVI, situa-se no sul da vila e tem uma extensão de três km.

Pelourinho de Óbidos

O pelourinho de Óbidos simboliza o poder e a autonomia do município, tendo sido construído após a aprovação do foral de 20 de Agosto de 1513.


Cruzeiro da Misericórdia



Este cruzeiro localiza-se no Largo da Misericórdia e está assente num patim com um degrau, que forma uma base de forma quadrangular.

Chafariz da Biquinha



Fonte que já existe desde a conquista de Óbidos aos Mouros, considerada desde então como a mais importante e antiga fonte da vila.


Chafariz do Poço

O Chafariz do Poço foi mandado construir por D. Maria I, em 1792, no local onde a tradição diz ter existido um poço ou cisterna árabe.

Sinagoga

Esta muralha urbana da vila de Óbidos deu origem à abertura da rua direita.

Rua Direita de Óbidos


Ao passar na rua direita, os transeuntes deixam-se levar pelo que de mais atraente existe na vila: muralhas tortuosas e estreitas, ruas Medievais, janelas estilo Manuelino, escadas, toscas rampas íngremes, portas muito antigas, lindas fachadas, telhados irregulares, chaminés de vários tipos. É de destacar as floreiras com diversas cores, que dão uma tonalidade vermelha e lilás, contrastando com o branco das casas, as faixas azuis e amarelas, dando a sensação de natureza, pois enriquecem a beleza da vila de Óbidos.

Casa do Arco da Cadeia


A casa do Arco da Cadeia serviu como paços do concelho durante grande parte da Idade Média, edifício que se presume remontar ao início do séc. XIV.
Em 2002, foi doada à Câmara Municipal para ser o núcleo do Museu de Abílio de Matos e Silva.

Loja de Artesanato da Rua Direita

A maior parte das lojas de artesanato encontra-se na rua direita onde podemos observar todo o tipo de artesanato e também os estilos Manuelinos de cada porta, varanda e janelas.


Casa da Misericórdia de Óbidos e Sala do Despacho


Casa da Misericórdia, construída no séc. XVIII onde funcionou durante muitos anos o Lar da Misericórdia.


Santuário do Sr. Jesus da Pedra

A sua designação provém de uma antiquíssima cruz de pedra com a imagem de Cristo que se pode admirar na igreja.
Este santuário localiza-se fora da vila em que destacamos as datas: construção de 1747, conclusão da abóbada do lado norte em 1751 e celebrações dos 250 anos do Santuário em 1997.

Posto de turismo de Óbidos
O posto de turismo de Óbidos encontra-se junto ao parque de estacionamento principal, a cerca de 200 metros da entrada.
Serviços prestados:
· Informações turísticas diversas;
· Venda de bilhetes para os vários eventos;
· Venda de cartão via verde para a cultura;
· Marcação de visitas guiadas.
Contactos: 262959231
Fax: 262955224


Brasão de Óbidos




Bandeira de Óbidos


Artesanato

Os bordados de Óbidos: Uma arte com meio século de
Existência.




Os bordados de Óbidos normalmente têm a palavra Óbidos ou contêm o castelo, utilizando alguns tons obrigatórios (azul, salmão, verde, amarelo e castanho).
Foram criados em meados do século passado por uma obidense. Estes bordados são feitos em ponto pé de galo, para o seu preenchimento é usado o ponto de pé de flor, para contornar sobre linho ou meio linho e estopa e a franja, que é feita no tear manual ou com bainha presa com as mesmas pontas que empregam no trabalho.
Actualmente, a Associação Artística e Artesanal ” Bordar Óbidos” está na Rua direita ,junto ao Largo de Santa Maria e vale a pena serem visitadas.


Os bordados têm um certificado depois de as bordadeiras reunirem no mínimo 15 bordados que entregam na Câmara, onde são avaliados por três especialistas, sendo depois autenticados com o selo. Só assim podem ser comercializados, dando garantia aos compradores/visitantes sobre a sua autenticidade.
Neste local encontram-se os mais variados trabalhos desde panos para: tabuleiros, quadros, naperon, sacos de cheiros, apliques em caixinhas e abat-jour.


Artesanato – Pintura de Josefa d’Óbidos

Nascida em Sevilha, em 1630, veio para Portugal de onde era originário o seu pai,o pintor Baltazar Gomes Figueira. Pode-se encontrar uma das suas lindas pinturas no tecto da igreja de Santa Maria.


As paredes do edifício estão ainda ornamentadas com tapeçaria de Óbidos, também inspiradas neste bordado.


Artesanato - Verguinha
Em Óbidos é referência a louça local, chamada "verga cerâmica" ou "verguinha”.
Este tipo de cerâmica poderá ter antecedentes na obra de Josepha d´Óbidos pintora do século XVII que teve na localidade uma oficina de cerâmica que também se dedica à pintura de telhas. São peças de barro, ardósia e gesso.
Na vila museu, são ainda de apreciar as miniaturas em cerâmica trabalhadas por artesãos, que se dedicam à produção de miniaturas de barcos e de moinhos de vento feitos em gesso.


Artesanato Miniaturas em Barro Pintado


Artesanato: olaria, cerâmica, verguinha em cerâmica, trabalhos em vime, miniaturas de moinhos de vento, latoaria pintada, trabalhos em teares manuais e bordados de Óbidos.


Gastronomia


Pratos típicos de Óbidos

Bife na telha com açorda



Pratos típicos: caldeirada de peixe da Lagoa de Óbidos, enguias fritas e de ensopado.
Doces: trouxas-de-ovos e lampreias das Gaeiras, alcaides, pegadas e pastéis de Moura.
Fruta: Maçãs e laranjas. A pêra rocha como a mais qualificada fruta da Região Oeste atinge grande expressão na Região alta da Usseira, simultaneamente o maior centro de frio do país.
Vinhos e licores: Graças ao seu reconhecido microclima, a região demarcada de Óbidos produz óptimos vinhos, dos quais se destacam os conhecidos vinhos de Gaeiras, assim como a ginja, cujo licor se celebrizou como a bebida mais típica e tradicional de Óbidos.
Podemos encontrar todos estes pratos deliciosos, como sobremesas a pêra bêbeda e o belo licor de ginja no restaurante no andar térreo da estalagem “Josefa d´Óbidos numa linda sala, luz artificial, iluminação discreta revestida de madeira a parede e o chão


Amêijoas ao Natural
Devem lavar-se muito bem para lhes retirar o máximo possível de areia que as envolve. Podem ficar de molho um certo tempo, mudando-se várias águas a fim de tirar as areias interiores.
Deitam-se numa caçarola com manteiga. Logo que estejam refogadas temperam-se com sal, pimenta, alho e muito limão, regam-se com vinho branco e deixa-se cozer meia hora em fogo lento, com a caçarola bem tapada e mexendo-se de vez em quando. Servem-se com salsa picada e o molho da cozedura.


Ensopado de Enguias

Amanham-se as enguias e lavam-se muito bem cortando-se depois às postas. Faz-se um refogado com cebola, alho, colorau, tomate maduro, sal, pimenta, vinagre, salsa e deixa-se a apurar até ficar um molho grosso. De seguida, deita-se um pouco de água, para diluir o molho, bem como um ramo de cheiros contendo coentros e hortelã. No tacho metem-se então as enguias já cortadas e continua em lume brando. Quando as enguias estiverem cozidas, ensopa-se o pão torrado no molho, coloca-se numa travessa com as enguias por cima e polvilha-se com salada de coentros, salsa e hortelã aos bocadinhos. Serve-se com vinho branco fresco.

Doces tradicionais de Óbidos

500g Farinha
200gde açúcar
150gde manteiga
4 Ovos +1 gema de ovo
4 Colheres de chá de fermento em pó
Preparação
Ferve-se a canela e a erva-doce em ½ litro de água, filtra-se e deixa-se amornar. Junta-se o açúcar, a farinha e o resto dos ingredientes à margarina derretida e à água fervida, e amassa-se durante 30 minutos. Deixa-se descansar a massa cerca de 8 horas. Moldam-se as ferraduras e vão a cozer em forno bem quente.


Ferraduras


Ginja Óbidos



Este afamado licor de ginja, produzido artesanalmente através de prolongadas infusões nunca inferiores a um ano, é totalmente isento de quaisquer corantes e aromatizantes.

A Frutóbidos, empresa sediada na Amoreira, concelho de Óbidos, é pioneira no fabrico artesanal do tradicional Licor Ginja de Óbidos.
Todos os anos é promovida a tradicional festa do Licor Ginja de Óbidos, organizada pela empresa.no Restaurante Escola de Óbidos, no Solar da Praça de Santa Maria, em Óbidos.


Lenda da porta da traição

Noite escura, sem luar a iluminar os campos. Cheiro a terra molhada da chuva que havia caído, impertinente, toda a tarde. Vento assobiando, como ave agoirenta a profetizar tragédias. Mas só ele gritava a sua fúria nessa noite sem lua, pois tudo o mais era silêncio.
No acampamento de cristãos, os homens tinham recolhido às suas tendas. Apenas a guarda ficara alerta, atenta ao menor ruído, que as árvores, quase nuas, pudessem transmitir no seu lamento de invernia.
Na tenda real, sem riquezas de assombro mas em destaque sobre as outras, D. Afonso Henriques meditava. A seu lado, Gonçalo Mendes da Maia, quase estático, não se atrevia a perturbar o rei, embora pensasse que era tempo de recolher. Precisavam ambos descansar. Algumas horas de sono reparador ser-lhes-iam benéficas, como retempero de forças. Todavia, o rei parecia não querer dormir, nem ficar só. Duas ou três vezes olhara para Gonçalo, como se fosse a dirigir-lhe a palavra. Mas logo desviara o olhar, embrenhando-se de novo em absorventes pensamentos. De súbito, porém, olhou com energia o seu homem de confiança. E desabafou:
-Estou cansado desta espera! O cerco ao castelo foi iniciado em Novembro do ano passado e já estamos no fim do dia 10 de Janeiro!
Gonçalo Mendes respirou, por se ver livre desse forçado silêncio.
-Bem sabeis, Senhor, que os mouros têm oposto grande resistência. E segundo me consta, a despensa deles ainda está bem fornecida… Não os faremos render, nem pela fome, nem pela sede!
D. Afonso cerrou os punhos.
-Dois meses! Dois meses quase perdidos!
D. Gonçalo decidiu-se a encorajar o seu rei.
-Senhor! Na minha humilde opinião deveríamos atacar em massa, sem mais delongas!
O rei português elevou os seus ombros largos e concordou.
-É isso mesmo, Gonçalo Mendes! Teremos de atacar com toda a força e quando menos esperarem! Amanhã mesmo poremos o exército em acção e na madrugada seguinte cairemos sobre o castelo, numa luta sem tréguas! Agora, que temos Lisboa e Santarém, não podemos perder Óbidos!
-É precisamente essa a minha opinião, senhor. Há muito que os nossos homens para aqui andam sem grandes lutas e essa inacção perturba-os.
-Pois breve terão muito que fazer! Estou decidido, Gonçalo! Pensai no que vos disse e recolhei à vossa tenda. Preciso descansar agora, porque amanhã o dia será movimentado. Chamai-me logo que o sol rompa!
Com uma reverência, Gonçalo Mendes disse apenas:
-Ficai descansado, senhor.
Depois, sem mais acrescentar, retirou-se para a tenda situada ao lado da do monarca português. Nos campos, a escuridão continuava escuridão, e o vento, sempre vento, passava sem cansaço, num bailado infernal…
Naquela noite em que só o vento uivava, em que só ele era vida na treva que invadia a Terra, o sono fechou os olhos ao fidalgo português Gonçalo Mendes da Maia. Um sono forte, profundo, que só se dá ao necessitado de descansar. E o tempo, girando com o vento, mas sem queixumes nem risos, caminhou sereno, no seu passo cadenciado de quem não tem pressa de chegar - por saber de antemão que chega sempre na hora exacta. De súbito, por entre a bruma do seu consciente ainda mal acordado, uma voz sobressaltou o fidalgo português. Uma voz que soava perto dele e se repetia na escuridão.
Ergueu-se o Lidador levando a mão à espada e perguntou:
-Quem está aí?
Ouviu de novo a voz, entre medrosa e decidida:
-Perdoai, senhor, se vos acordei… mas preciso falar-vos!
-Tendes voz de mulher ou estou a sonhar?
-Acendei um archote, mas com cuidado…Sou mulher e venho desarmada.
-Pois ficai onde estais. Esperai um pouco.
Acendeu rapidamente um archote e viu um rosto moreno, de olhos azuis, que o fitavam amedrontados.
-Como vedes, não poderei molestar-vos!
-Que fazeis aqui?
-Venho por bem!
-Donde vindes? Quem sois? Como vos deixaram passar? Vamos, respondei depressa!
A jovem sorriu e descobriu mais o rosto até aí quase oculto, tão enrolada estava num manto todo negro. Respondeu, agora mais à vontade:
-Senhor, fazeis tantas perguntas que nem sei por onde começar.
-Dizei primeiro como chegastes aqui!
-Atravessei o campo sem luz e aproveitando o temporal.
-E donde vindes?
-Do castelo.
Surpreendeu-se o Lidador:
-Do castelo? Então sois moura…
-Não o sei bem. Dizem uns que sim… outros que não. De qualquer forma, desde que me conheço vivo com eles, pois nunca vi os meus pais.
O fidalgo olhou-a, desconfiado.
-Podeis ser uma enviada dos mouros … Lembro – vos que estou alerta e não hesitarei numa medida extrema! Que desejais?
-Falar convosco e com o vosso rei.
-Agora?
-Assim é necessário.
-Vindes pedir tréguas?
- Eles não sabem que estou aqui.
Gonçalo Mendes enervou-se.
-Mentis! Como conseguiríeis sair do castelo sem a sua conivência?
-E como consegui entrar nesta tenda sem a vossa ajuda?...
O Lidador mordeu os lábios.
-Acreditai que esse facto preocupa-me. Verifico que a nossa vigilância não é tão segura como a imaginava. Terei mais cautela, de futuro.
E, num sobressalto:
-Esperai! Acaso estareis a entreter-me enquanto um dos vossos entrou na tenda d’el-rei Afonso?...
A jovem abanou a cabeça.
- Acalmai-vos! Se assim fosse, não vos teria acordado. Dormíeis profundamente.
Gonçalo Mendes aquiesceu.
-Tendes razão. Dizei então o que quereis.
-Que me leveis à presença do vosso rei.
-Já?
-O tempo urge para mim e para vós!
-E não quereis dizer-me qual a comunicação que tendes a fazer ao meu rei?
-Ouvi-la-eis quando estivermos juntos. Asseguro-vos que o tempo urge!
Gonçalo Mendes olhou a jovem à luz plena do archote. Viu os seus olhos claros, de uma limpidez sem mácula. Viu o seu rosto sereno como o de quem não teme. Decidiu-se.
-Pois vem comigo! O que vou fazer é contra todas as regras. Ai de ti, se pretendes enganar-me! Não sabes bem quem eu sou, nem de que sou capaz!
A jovem não baixou o olhar:
-Deveis, na guerra, valer tanto como o vosso rei!
Gonçalo Mendes olhou a sua espada, e mostrou-a à jovem.
-Olha bem para ela! Só bebe sangue de sarracenos! E é insaciável, acredita!
E decidido:
-Vamos!
Ela assustou-se, vendo Gonçalo Mendes sair afoitamente com o archote na mão.
-Cuidado com a luz! Ocultai-a sob esta capa! Não quero ser vista. Terei de seguir à risca as instruções.
-Ah! Então confessais que vindes do mando de alguém! Quem vos mandou aqui?
-Não sei!
- Não sabeis? Tereis de o dizer ou matar-vos-ei!
Mostrou certo medo, a expressão da jovem desconhecida.
-Ele… ele disse que me salvaria se cumprisse sem falhas a missão de que me incumbiu!
-Ele… Mas quem é ele? Mouro? Cristão?
-Já vos disse que não sei! Mas não deve ser mouro.
-Porquê?
-Não sei bem… Talvez pelo que ele me disse.
-E que vos disse ele?
-Quero repeti-lo na presença do vosso rei.
Gonçalo Mendes abanou a cabeça.
-Que estranha criatura! Vamos, entrai! Vou acordar o meu rei e senhor mas a vossa vida responderá pela dele!
.
Mal refeito ainda da surpresa de ver na sua frente Gonçalo e uma jovem
desconhecida que pretendia falar-lhe, D. Afonso Henriques perguntou, meio desconfiado:
-Que me quereis então?
A jovem foi breve.
-Desejo comunicar-vos o que ele me disse
Surpreendeu-se ainda mais D. Afonso Henriques.
-Ele? Mas… ele, quem?
Ela parecia sincera.
- Nunca o vi . Nem ouvi o seu nome… Esqueci-me de lho perguntar!
O rei português mostrou-se severo.
-Se não o viste como acabastes de afirmar, como havíeis de perguntar-lhe o nome?
A jovem não deu mostras de receio.
-Bem… Vi… e não vi!...
Gonçalo Mendes interrompeu-a.
-Explicai-vos melhor e depressa, antes que vos entregue aos meus soldados!
Desta vez o rosto da jovem exprimiu terror.
-Não! Não denuncieis a minha presença! Vou explicar tudo. Há três noites seguidas que em sonhos me aparece um homem com umas barbas castanhas, ainda novo, olhar e voz doces, envolto num manto branco. Chama pelo meu nome e diz-me sempre o mesmo.
D. Afonso Henriques mostrou-se subitamente interessado.
-E que vos disse ele?
- Deixa o teu leito e vai, encoberta pela noite, ao acampamento dos meus homens…
Gonçalo Mendes interrompeu-a.
-Ele disse… «dos meus homens»?
A jovem concretizou:
-Sim. Estou a reproduzir exactamente o que me foi dito.
D. Afonso Henriques ordenou ao Lidador:
-Deixai-a falar sem interrupções! Então ele ordenou que viésseis ao acampamento dos seus homens…
-Sim. E acrescentou: Eles estão para lá das muralhas. Procura primeiro a tenda que fica ao lado direito da do rei Afonso. A do rei é a maior e tem uma cruz. Acorda o cavaleiro que lá dorme e diz-lhe que te leve à presença do rei.
Depois, dirás ao rei Afonso que reúna os soldados e os industrie para um ataque de surpresa na parte fronteiriça do castelo, logo que a manhã chegue entretanto, Gonçalo Mendes irá com dez homens pela parte oposta…

Sem se conter, Gonçalo Mendes voltou a interromper a jovem.
-Como sabe esse desconhecido o meu nome?
D. Afonso sorriu.
-Acalmai-vos, Gonçalo Mendes! Também sabe o meu e não me afligi! Pelo contrário. Lembrai-vos que esta jovem não nos conhece e repete o que lhe disseram em sonhos.
Gonçalo respirou fundo, antes de murmurar quase para consigo próprio:
-Que estranho é tudo isto!
O sorriso de D. Afonso Henriques alongou-se mais.
-Sim, é estranho para vós. Para mim, não se me oferece tão confuso…
E numa voz mais enérgica:
-Continuai, donzela, a vossa narração, já pela segunda vez interrompida Comunicai-me o que mais vos disse o homem novo, de olhar e voz serenos.
.
Mais à vontade, a jovem prosseguiu:
-Sorrindo-me, num doce sorriso, ele recomendou-me: Cumpre sem hesitações o que te ordeno. Voltarás para o castelo e ficarás, encoberta, nessa porta oposta à direcção do combate, para onde todos os mouros irão correr fazendo frente às tropas do rei Afonso. Então, esperarás os homens de Gonçalo, os quais entrarão pela porta que tu irás abrir. Se tudo correr como te ordeno que faças, Óbidos será dos cristãos e tu serás salva!
Silenciou a jovem. D. Afonso Henriques perguntou então:
-É tudo quanto te disseram?
Ela afirmou:
-Sim. Mas há três noites seguidas que isto me acontece!
-Porque não te resolveste logo a vir aqui?
-Porque tive medo!
-E porque vieste hoje?
-Ele insistiu e sorriu-me com tanta bondade, que eu ganhei confiança e saí.
Descrente, Gonçalo Mendes abanou a cabeça.
-Senhor! Isto não passa de uma emboscada!
Teve um sorriso enigmático o rei;de Portugal. Depois, lentamente, como quem olha o passado na hora presente, sentenciou:
-Gonçalo Mendes! Sois um homem sem fé? Depois de Ourique não me atrevo a duvida; Tudo pode acontecer!
Gonçalo não queria contrariar o seu rei: mas o caso era para ele tão problemático, que lhe deu ânimo para fazer nova pergunta:
-E esse homem, senhor, esse estranho homem que se diz dos nossos, aparece em sonhos a uma mulher que vive com o nosso inimigo, fala em nossos nomes e obriga-a a vir ter connosco?...Não achais duvidoso? Quem será ele?
-Não calculais, D. Gonçalo? Só um Homem pode ser. Alguém mais do que nós…
Surpreendido, D. Gonçalo perguntou:
- Mais do que vós? ... só Deus!
Sorriu D. Afonso e, sem mais acrescentar, voltou-se para a jovem:
-Vai, donzela, para o teu posto! Quando a manhã surgir, lá encontrarás Gonçalo Mendes e os seus dez homens de confiança!
E conta a velha lenda que tudo aconteceu como havia sido dito na tenda do rei Afonso! Mal a luz da madrugada veio roubar à treva o contorno do monte e do castelo, as tropas do rei de Portugal, reunidas em massa pelo lado mais acessível, prepararam-se para atacar, chamando assim para esse local toda a atenção do inimigo. Entretanto, Gonçalo Mendes da Maia e os seus homens encetaram a subida difícil ao castelo, no ponto de mais perigoso acesso, ocultando-se por entre as ginjeiras. O vento amainara sobre a manhã.
A chuva também não ameaçava cair. Apenas o frio continuava, mas os homens de el-rei Afonso nem davam por ele, tão renhida era a luta.
Quando o Lidador; depois de uma escalada difícil, chegou ao cimo do monte, junto ao castelo encontrou a porta indicada, guardada apenas por dois soldados mouros, que pareciam adormecidos. Não viu mais a donzela misteriosa que descera ao acampamento cristão. Mas também nem teve tempo para pesar o facto. Passando para dentro das muralhas, depressa se gerou a confusão entre os defensores do castelo de Óbidos, os quais abrandaram na defesa por onde D. Afonso atacava, na ânsia de inutilizar o esforço de Gonçalo Mendes. E esse abrandamento na resistência do lado mais atacado produziu o rápido acesso de D. Afonso Henriques e a sua completa vitória.
Alvoroçados com esse desfecho inesperado, os mouros gritavam uns para os outros, mostrando uma das portas do castelo de Óbidos:
-Foi por ali que eles entraram! Foi por aquela porta! Houve traição!
E esse grito, que o vento frio de Janeiro levou de monte em monte, ficou, segundo a lenda, a dar nome à porta que franqueara a entrada dos cristãos. Porta da Traição, assim ficou chamada! Porta donde se descortinam as escarpas do monte, vencidas pela audácia de Gonçalo Mendes, e o vale do Arnoia, majestoso e belo, doirado pelo sol, quando o inverno se vai para outras terras distantes…

Veio invadir a vila de Óbidos e dar as boas vindas.
Para um mundo de sonho e fantasia, simboliza a entrada num palácio onde a brincadeira com figuras principais é representado pelas crianças.

Vila Natal

É uma quadra lindíssima, que atrai muitas famílias não só pelo espírito natalício, mas também pelos cenários originais e muitíssimo bem decorados, com histórias Natalícias.
O Quebra-nozes, motivo de 2008, é uma peça de ballet clássico extraída do conto intitulado “Quebra-nozes e o Rei dos Ratos” e que conta a história de uma menina que, na noite de Natal, recebe do seu padrinho, brinquedos animados, um quebra-nozes em figura de soldado, com o qual sonha entrar em lutas e batalhas com personagens excêntricas, aventuras por reinos encantados, com o aspecto do fantástico e do tradicional sempre presente.




Com o Feriado Municipal, a 11 de Janeiro, celebra-se, durante todo o mês de Janeiro, uma mostra de artistas em consequência da comemoração do Feriado.

Festa de Santo Antão



A tradicional Festa do Santo Antão de Óbidos, romaria de grande importância, ocorre numa região onde a agropecuária assume um papel importante.
No caso de doença, ou de desejo de uma boa ninhada, não há nada como fazer uma promessa a Santo Antão para que tudo corra bem, mas se houver problema com outro animal, não faz mal, nem é de hesitar, Santo Antão protege-nos, sendo esta a crença que assenta nestas cerimónias.
Estas promessas são pagas na casa de esmola ou na sacristia, recebendo em troca uma vela enrolada numa fita de nastro cor-de-rosa previamente benzida. Quem não pode ir pagar a promessa, pede a alguém que o faça por si. A entrega da vela e da fita provam que a promessa foi paga. O costume de pagar as promessas em géneros têm-se vindo a perder ao longo dos anos.
Também no local, vendedores de pinhões, laranjas, chouriços, cavacas e outros produtos tradicionais dão origem a uma feira. Os romeiros fazem fogueiras onde assam os chouriços que são depois acompanhados por bom vinho, festa que se prolonga até ao por do sol.


“Serração da Velha”

O Grupo de Teatro “Fracos mas teimosos” costuma fazer a “Serração da Velha”, que consiste num antigo costume carnavalesco e que significa o enterro do Inverno e início da Primavera.
Tradição popular que ocorre na quarta-feira da terceira semana da Quaresma.

Festival Internacional do Chocolate



Este ano realizar-se-á de 05 a 15 de Março de 2009 e já vai na VII edição, cujo tema a ser apresentado é histórias de amor.
Este evento, nascido no ano de 2000, pretende mostrar aquilo que de melhor se faz em Portugal na área da chocolataria.

Todos os anos cerca de 200 mil pessoas visitam o certame, que tem vindo a subir em termos de qualidade e de oferta. mais espaço, com actividades diversas, esculturas em chocolate com variados tipos de construção e de formas.


Semana santa em Óbidos


Óbidos continua a ser um palco privilegiado de acontecimentos, onde a história religiosa ainda está muito enraizada. Evocando a paixão e a morte de Cristo, a semana Santa atrai milhares de turistas, tanto portugueses como estrangeiros, unidos pelas celebrações religiosas.
Na Semana Santa ocorre o Festival da Música Antiga, bem como inúmeros concertos e exposições.


Maio, mês do Barroco

Existe muita animação durante todo o mês, em que vários músicos portugueses e estrangeiros vêm presentear Óbidos com as suas melhores músicas.


Maio atrai centenas de visitantes portugueses e estrangeiros para ouvir os concertos que se realizam em Óbidos, vila que passou a ser famosa por todo o tipo de actividades ali realizadas e pela linda paisagem.


Festa de São João, em Óbidos

A SMRO Sociedade Musical Recreativa Obidense organiza, nos dias 23, 24 e 25 de Junho, a Festa de São João, em Óbidos.
No dia 23, no Largo da Porta da Vila, decorre o certame, e a festa tem início às 18 horas com a abertura do arraial.


Junho é o mês das artes


Muitas Exposições são feitas durante todo o mês.


Mercado Medieval

Acontecimento que atrai muitos turísticas à pitoresca vila histórica de Óbidos.



Festa de Verão Óbidos Maravilha de Portugal

Óbidos faz a Festa de celebração da eleição de Óbidos a uma das 7 Maravilhas de Portugal, durante o mês de Agosto, junto à Lagoa de Óbidos, atraindo muitos visitantes à vila.


Festival de opera

Sempre contando com a presença de vários famosos, como «madame Butterfly» entre outros .O Castelo de Óbidos volta a ser o maior cenário da maioria dos espectáculos de ópera Nossa Senhora da Piedade

Óbidos recupera procissão que não sai há 200 anos


No seguimento do estudo e valorização do Património Tradicional de Óbidos, a Associação de Defesa do Património do Concelho de Óbidos propôs às paróquias de Santa Maria e de S. Pedro a recuperação da secular procissão de N. S. da Piedade, à semelhança do que aconteceu há cerca de 17 anos com a Procissão Penitencial de S. Francisco, hoje um dos momentos mais altos do património turístico e religioso de Óbidos.


Padroeira da Vila de Óbidos

Procissão de Nossa Senhora da Piedade que se realiza no final de Outubro.
Óbidos, vive grandes momentos de Fé e de Cultura com a realização da Procissão de Nossa Senhora da Piedade.
A Padroeira de Óbidos costuma ser presenteada com música e poesia durante o cortejo, que desfila pelas principais ruas e praças da vila.
Esta devoção tradicional pretende enraizar profundamente no coração dos fiéis a importância da religiosidade e do cristianismo.


Festa em honra de Santa Ana

Realiza-se, em Setembro, na localidade do Pinhal, Óbidos, a tradicional Batatada com bacalhau, integrada na festa em honra de Santa Ana.



Hotéis e Pousadas


CASA DE CAMPO SÃO RAFAEL
Morada: Estrada Nacional nº 8, 2510 - 066 Óbidos
Tel. 262 950 582 Fax: 262 950 583
Website: http://www.casasaorafael.com/
E-mail: info@casasaorafael.com


Casa Do Relógio
Rua Da Graça - Óbidos, 2510 - 999 Óbidos
Situado no centro histórico da vila de Óbidos, num lindo e restaurado edifício que data do século XVIII, esta linda casa de hóspedes oferece aos seus clientes uma boa relação qualidade / preço.


Mansão da torre
Localizado próximo da vila de Óbidos, onde a tradição e inovação andam de mãos dadas, este hotel oferece os confortos caseiros combinados com modernas instalações.
Estrada Nacional 8, Nº19, 2510-216 Óbidos


Quinta São José, 2510-135 Óbidos
Situado a um quilómetro de Óbidos, numa mansão restaurada do século XIX, esta tradicional casa de hóspedes recebe os clientes que procurem experimentar a genuína hospitalidade portuguesa.


Percurso Turístico Passeios de Charrete



Além de poder realizar os passeios pedestres também passeios de charrete para melhor usufruir a beleza desta região. Propõe-se a tranquilidade e o romantismo dos grandes passeios de charrete, tem que Óbidos dispor dos visitantes.
A seis percursos que certamente tornarão a sua estadia mais agradável. Os passeios são junto ao aqueduto conhecer a aldeia, o pinhal visitar o interior da vila incluindo a igreja de santa Maria, o santuário do Sr. da Pedra, a vila Romana de EBUROBRITTIUN ou circular extremamente todas as muralhas da Vila usufruindo da sua bela paisagem e do contacto com a natureza.

Os passeios de bicicleta


É uma nova atracção turística e são cerca de 8 km que se fazem em 40 minutos; onde se atravessa a rua direita, subindo pela muralha a norte da vila, descendo de seguida a encosta até encontrar o rio Arnóia, Nas margens do rio sobressai o amarelo dos Saramagos e o vermelho das papoilas, os pomares de macieiras e pereiras um eucaliptal com muita sombra que permite refrescar dos quilómetros já percorridos.

Percurso pedestre “Patos-reais”


Este é mais um percurso que foi inaugurado no Dia Nacional Água, o percurso dos “patos-reais “realiza-se numa das zonas mais belas da Lagoa de Óbidos